Este trabalho parte de uma indagação corriqueira e banal sobre onde surgiu o primeiro grupo de punks no Brasil. No âmago de tal indagação vislumbrar-se um problema da ordem de identidades, incidindo na indagação do que constitui o indivíduo enquanto punk. A fim de trazer luz a estas indagações, percorreu-se o caminho traçado por quem vislumbra o que é ser punk, pela ótica externa ao grupo, atentando-se para as distinções das imagens feitas do que em tese “forma” o punk. Nesse sentido este texto expõe duas representações distintas: De um lado o viés jornalístico pauta-se numa necessidade da assimilação de “bens culturais” – que estão relacionados ao estilo punk, elementos musicais e visuais –; por outro lado encontra-se grande parte dos trabalhos produzidos no bojo das ciências humanas após 1980, que versa que o indivíduo punk constitui-se através da vivência em grupo, sendo que cada grupo possui vivências distintas, marcadas pela sua trajetória particular.
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