"Grande parte da retórica esquerdista tradicional procede de noções obsoletas da ética do trabalho: o burguês seria mau porque não realiza nenhum trabalho produtivo, enquanto que os honoráveis proletários mereceriam os frutos de seu trabalho, etc. Com o trabalho tornando-se a cada vez mais desnecessário e dirigido para fins cada vez mais absurdos, esta perspectiva perdeu todo o sentido que porventura teve algum dia. A questão não é elogiar o proletariado, mas aboli-lo".
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