Com a publicação do Organismo Econômico da Revolução, pretendemos levar ao leitor brasileiro o registro de uma prática dos trabalhadores, que comprova a capacidade da mão-de-obra em gerir a produção e a vida social;
O plano/experiência contido neste livro foi posto em prática durante quase três anos numa experiência sem paralelo com nenhuma revolução social até nossos dias;
Ele confere à Guerra Civil Espenhola não simplesmente o estatuto de uma guerra civil de facções em luta, mas, sim de uma revolução social, onde camponeses e operários, na sua maioria semi-alfabetizados, tomaram a palavra ocupando os locais de trabalho e instituindo um sistema de planejamento da base para o topo, com funções e delegações rotativas de poder.
Especialmente na Catalunha, formando comissões de fábricas locais, entrecruzadas com as comições de Ramos Industriais, e, por sua vez articuladas com as Comissões Regionais, base das "Comissões Centrais do Plano", constituindo assim o "ORGANISMO ECONOMICO DA REVOLUÇÃO".
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